segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Almanaque - Um recurso didático

Um pouco de conceito e história

O Almanaque é um estilo de publicação que originalmente se organiza em torno das estações do ano ou do calendário, oferecendo indicações de trechos literários, poesias, advinhações, dentre outros.

Ainda na antiguidade encontramos palavras que nos remetem à origem da expressão almanaque. Na antiga Grécia, por exemplo, Eusébio chamava de alamanakon os calendários egípcios. Para Nascentes (1955), a referida expressão vem do árabe almanakh, que significa lugar onde mandamos ajoelhar os camelos e, por conta disso, espaço onde se ouve contos. Além disso, o almanaque foi relacionado a estação, região ou clima.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sequências didáticas

As propostas didáticas desenvolvidas em ambientes escolares compreendem objetivos educacionais que podem estar claros ou não para aqueles que as promovem ou que por elas são contemplados.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Curso gratuito de Iniciação ao Moodle

O ATELIÊ DE EDUCADORES oferece gratuitamente Curso de Iniciação ao Moodle aos seus leitores.

Os candidatos deverão enviar texto para salescunha.neto@gmail.com, informando nome completo, formação e estado de origem e justificando interesse pelo curso. Devem candidatar-se apenas aqueles que tiverem disponibilidade de pelo menos 1 hora diária para estudo durante 5 semanas consecutivas.

Objetivo do curso
Apresentar as potencialidade do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, em particular no desenvolvimento de atividades de formação e produção de conhecimento em ambientes escolares e profissionais.

Público
Educadores e outros profissionais interesssados em utilizar o Moodle como recurso de interação, ensino e aprendizagem.

Pré-requisitos
+ Possuir acesso à Internet e saber navegar na web;
+ Possuir e utilizar e-mail;
+ Ter conhecimentos básicos sobre Windows (nível de usuário) ou outro sistema operacional e de operações simples, tais como: download de arquivos, upload de arquivos, salvar arquivos, uso de formulários web, dentre outros;
+ Ter autodisciplina, motivação e responsabilidade com relação ao estudo e disponibilidade de uma hora diária por 5 semanas seguidas;
+ Ter instalado em seu micro: navegador web, plugin para exibição de animações em flash, Adobe Acrobat Reader.

Programação
12 a 24 de outubro - Inscrições;
25 de outubro - Divulgação no Ateliê de educadores da lista dos cursistas selecionados;
29 de outubro a 02 de dezembro - Curso de iniciação ao Moodle.

Certificado
Será emitido CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO para aqueles que atingirem pelo menos 80 pontos por meio da realização das atividasdes (0 a 60 pontos), de frequência assídua ao ambiente virtual de aprendizagem (0 a 20 pontos) e da interação juntos aos integrantes do curso (0 a 20 pontos).

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Regimento escolar

Em novembro de 2010 compartilhei com alguns estudantes de Pedagogia da FACESA, turma do sétimo semestre, o método que utilizo para a construção de textos acadêmicos. Por meio desta estratégia pudemos desenvolver conteúdos procedimentais (análise e construção de textos), conceituais (estudo sobre regimen to escolar) e atitudinais (respeito à autoria). O referido método consiste em conciliar leitura e fichamento de textos, elaboração de quadros comparativos, análise coletiva de citações, composição de roteiro de escrita e, finalmente, escrita do texto.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Coleção - História Geral da África

Repasso a vocês as preciosas informações que recebi hoje de amigos. É sobre uma coletânea de textos sobre História da África!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dia da consciência negra

Na década de 1980, quando cursava o ensino fundamental, recordo que no dia 13 de maio as escolas festejavam a abolição da escravatura no Brasil. Naquela época a princesa Isabel era homenageada, pois era apontada como protagonista deste evento por ter assinado um documento favorecendo a libertação de todos os escravos em nosso país.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Educação romana: a humanitas

PEDAGOGIA
+ Nas sociedades escravistas de Roma e Grécia o trabalho manual é desvalorizado, enquanto o intelectual constitui privilégio da aristocracia. Assim: os educadores buscam formar o homem racional, capaz de pensar corretamente e se expressar de forma convincente. (Modelo adequado à elite dirigente).

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Fichamento - Uma possibilidade

Em torno de 2002, numa de nossas incursões pela internet, encontramos um tipo de fichamento parecido com o esquema abaixo. Desde então passamos a utilizá-lo, recomendando aos nossos amigos, especialmente aos docentes e estudantes.
Nas produções acadêmicas, tem sido uma ferramenta imprescindível pois permite o tratamento de informações e a autoria de textos.


Neste modelo de fichamento conciliamos duas modalidades de fichamento: o fichamento de citação (reprodução fiel de trechos de um determinado texto) e fichamento de comentário (breve comentário do leitor a respeito da idéia presente na citação). Observe que no mesmo há espaço para informar a referência do texto e para registrar palavras-chave, citações e reflexões.

Palavra-chave: é o espaço para relacionar uma palavra que informe o conteúdo da citação registrada na coluna ao lado. Vejamos,exemplo, a seguinte citação:

A Geografia privilegia as relações do homem com o espaço em que está situado. Busca compreender tanto as características do espaço natural em que os homens se situam (...) como as formas de ocupação e uso que fazem desse espaço, através das relações que mantêm entre si (...). (PENTEADO, 2010, p. 22).

Do que a citação acima está falando? Para nós, reflete sobre a Função da Geografia. Esta, então, poderá ser a palavra-chave para a referida citação.

Mas, para que servem as palavras-chave? Elas nos ajudam a localizar mais rapidamente um conteúdo que eventualmente será útil para a produção de trabalhos acadêmicos, tais como: pôster, artigo, monografia e dissertações. Eu mesmo, para produzir artigos, coleciono com agilidade algumas citações relacionadas a um determinado tema, quando tenho em mãos fichamentos que contenham palavras-chave.

Citação: é a reprodução fiel da frase de um autor, acompanhada do sobrenome deste, do ano de publicação do texto e página onde está localizada a citação. Estes três últimos elementos devem estar entre parênteses, como no exemplo.

Reflexão: Neste item o leitor registrará a sua compreensão a respeito da citação, as suas dúvidas, questionamentos que surgirem durante a leitura da citação ou relação que conseguir estabelecer com outras leituras, outros autores. Uma vez produzindo reflexões, o estudante terá a oportunidade de pensar cada vez mais com autonomia, construindo condições de diálogo com autores e de produção de textos próprios.

Esperamos que esta dica seja útil aos blogueiros, educadores e pesquisadores de plantão! Dêem notícias!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Rap ser feliz com cidadão

Em julho de 2010, um grupo de estudantes da FACESA elaborou uma paródia sobre cidadania, utlizando a melodia da música Rap Brasil. Esta produção se deu dentro da disciplina Educação e Cidadania. Débora, Neliria, Rosineide, Roselene, Tânia e Carline são as autoras.

Eu só quero é ser feliz
Andar traquilamente no país
Onde eu nasci
E poder me alegrar
E ter a consciência
Que o pobre tem seu lugar.

Minha cara sociedade
Tenho vergonha de dizer
Com tanta violência
Fico com medo de viver

Pois moro na cidade
E sou muito discriminado
Marginalidade e hipocrisa
Caminham lado a lado

Eu faço um movimento
Pra mudar esse sistema
Pois sou prejudicado
Pela crise brasileira

Enquanto o rico estuda
Numa escola grande e bela
O pobre luta pela educação
Lá dentro da favela.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dinâmicas para formação de grupos - Os bichos

No trabalho com grandes grupos alguns assessores costumam propor o desenvolvimento de atividades em pequenos grupos e, para isso, cuidam da formação destes. Nesse sentido, grupos podem ser organizados por afinidade, espontâneamente ou com a distribuição de números. Pensando nisso, compartilhamos com nossos leitores uma sugestão de dinâmica para a formação de grupos. A esse dinâmica, de domínio público, atribuímos o nome "Os bichos".

01. Num primeiro momento distribuímos entre todos os participantes uma cópia do seguinte texto:
Uma velha senhora chamada Renata morava sozinha na mata, num pequeno bangalô. Um dia, enquanto dormia, recebeu a visita de um estranho cobrador. Era um homem de cabelo sarará, que empurrou a porta e, logo que entrou, o mais forte que podia ele gritou: "sua dorminhoca, que só gosta de fofoca, pague logo o que me deve e não me venha avacalhar, oferecendo bóia ou papo barato, que não vou suportar". A velha senhora pulou da cama com o cabelo ainda emaranhado, calçou o sapato e, tremulando sem parar, uma célebre modinha começou a cantar. Os bichos que estavam na mata conheciam aquela melodia e logo foram acudir a velha senhora que morava sozinha.

02. Solicitamos que os mesmos leiam o texto, procurando identificar nele o nome de 15 bichos. Os nomes deverão ser listados num quadro, em plenário. Logo depois, podemos conversar sobre o sentimento do grupo a executar esta atividade.

03. Digamos que estamos trabalhando com um grupo de 50 pessoas e queremos formar 05 grupos com 10 pessoas, cada. Dentre os bichos do texto escolhemos, por exemplo, os seguintes nomes: pato, gato, boi, foca e arara. Preparamos 10 papeletas com cada nome e sorteamos entre os participantes.

04. Durante a distribuição ninguém deverá abrir o papel. O mesmo deverá ser consultado a um sinal dado por nós.

05. Com o sinal (comando), cada participantes abre o papel e circula pela sala emitindo o som do animal que sorteou.

07. Os grupos, então, deverão ser formados pela identificação dos sons. Não vale falar: Eu sou do grupo das araras... quem é arara também? Os grupos, como recomendamos, devem ser agrupados pelos sons. Imagine no que vai dá? Será uma verdadeira orquestra da bicharada.

08. Outra coisa! Na descrição desta dinâmica relacionamos o nome de 5 bichos. Que tal ler o texto Os bichos" e identificar os 10 que estão faltando?

09. Depois, entrem em comentários e relacionem aqueles que forem encontrados por vocês! Aguardamos também sugestões de outras dinâmicas para formação de grupos. Abraços!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Oração


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

(Auto)biografia e História da Educação

A (auto)biografia é uma excelente fonte para a reconstrução da história. Por isso, todas as vezes que trabalho com a disciplina História da Educação, estimulo os estudantes a recordarem e sitematizarem suas histórias da educação formal e informal. O resultado disto são textos autobiográficos por meio dos quais estudamos a história da educação contemporânea.
É interesssante quando sugerimos esta atividade aos estudantes. As reações são as mais variadas possíveis: uns se empolgam, outros dizem que não têm história para contar... Para facilitar a escrita autobiográfica, promovemos oficina de (auto)biografia organizada em vários momentos.
Neste semestre (2010.2) começamos a dialogar com um grupo de estudantes e desenvolver as primeiras atividades. Assim, algumas histórias já foram escritas individualmente e compartilhadas em sala de aula.
Nas fotos a seguir registramos um desses momentos. Nele os estudantes dramatizaram algumas destas histórias.


Para acompanhar as ações dests oficinas criamos um blog que está disponível em

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica

Mais uma colaboração para o nosso blog! Agora é a professora Jozenaide Almerinda do Amaral Benderoth que dialoga conosco, realizando reflexão a respeito da inserção da história afro-brasileira e africana nos currículos da Educação Básica e implicações na escola.

A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.

A autonomia dos estabelecimentos de ensino para compor os projetos pedagógicos, no cumprimento do exigido pelo Art. 26ª da lei 9.394/1996, permite que se valham da colaboração das comunidades a que a escola serve, do apoio direto ou indireto de estudiosos e do Movimento Negro, com os quais estabelecerão canais de comunicação, encontrarão formas próprias de incluir vivências promovidas pela escola, inclusive em conteúdos de disciplinas, as temáticas em questão. Caberá, aos sistemas de ensino, às mantenedoras, à coordenação pedagógica dos estabelecimentos de ensino, e aos professores, com base neste parecer, estabelecer conteúdos de ensino, unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares. Caberá, aos administradores dos sistemas de ensino e das mantenedoras prover as escolas, seus professores e alunos de material bibliográfico e de outros materiais didáticos, além de acompanhar os trabalhos desenvolvidos, a fim de evitar que questões tão complexas, muito pouco tratadas, tanto na formação inicial como continuada de professores, sejam abordadas de maneira resumida, incompleta, com erros.

Em outras palavras, aos estabelecimentos de ensino está sendo atribuída responsabilidade de acabar com o modo falso e reduzido de tratar a contribuição dos africanos escravizados e de seus descendentes para a construção da nação brasileira; de fiscalizar para que, no seu interior, os alunos negros deixem de sofrer os primeiros e continuados atos de racismo de que são vítimas. Sem dúvida, assumir estas responsabilidades implica compromisso com o entorno sociocultural da escola, da comunidade onde esta se encontra e a que serve compromisso com a formação de cidadãos atuantes e democráticos, capazes de compreender as relações sociais e étnico-raciais de que participam e ajudam a manter e/ou a reelaborar, capazes de decodificar palavras, fatos e situações a partir de diferentes perspectivas, de desempenhar-se em áreas de competências que lhes permitam continuar e aprofundar estudos em diferentes níveis.

Nos anos 70, conforme explica Munanga (2005, p.138) há no Brasil, a retomada da luta anti-racista pelas entidades dos movimentos negros. E novas perspectivas emergem: a valorização e afirmação dos valores africanos. Eis outros fios daquele laço emocional que uniu os movimentos negros brasileiros e os nossos predecessores da África e diásporas, o que evidencia a maturidade e a conseqüente busca de valoração das raízes africanas.

Precisa o Brasil, país multi-étnico e pluricultural, de organizações escolares em que todos se vejam incluídos, em que lhes seja garantido o direito de aprender e de ampliar conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si mesmos, ao grupo étnico/racial a que pertencem e a adotar costumes, idéias e comportamentos que lhes são adversos. E estes, certamente, serão indicadores da qualidade da educação que estará sendo oferecida pelos estabelecimentos de ensino de diferentes níveis.

A problemática da carência de abordagens históricas sobre as trajetórias educacionais dos negros no Brasil revela que não são os povos que não têm história, mas há os povos cujas fontes históricas, ao invés de serem conservadas, foram destruídas nos processos de dominação.

Atualmente, os pesquisadores afro-brasileiros que têm desenvolvido estudos sobre o tema negro e educação dão exemplo do caráter histórico, não só das abordagens históricas, como também do próprio campo científico na área de ciências humanas.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, troca de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

Para saber mais

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Educação Grega e a Paidéia

Na educação grega, de acordo com Aranha (1996), "(...) as explicações predominantemente religiosas são substituídas pelo uso da razão autônoma, da inteligência crítica e pela atuação da personalidade livre, capaz de estabelecer uma lei humana e não mais divina".

Surge a necessidade de elaborar teoricamente o ideal da formação, não do herói, submetido ao destino, mas do cidadão.

O cidadão = não será mais o depositário do saber da comunidade, mas aquele que elabora a cultura da cidade. Não está preso ao passado, mas é capaz de projetar o futuro.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Por uma cultura de paz

Professora Jussara Hubner estréia em nosso blog com um texto que versa sobre a cultura de paz, colocando Jesus como promotor da paz no mundo por excelência. A ela os sinceros agradecimentos do Ateliê de Educadores.

Para começar conceituaremos o termo Paz:

Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranqüilidade, uma ausência de perturbações ou agitação (1). Derivada do latim Pacem.

Alguns pensadores falaram e escrevem sobre a Paz e eis alguns pensamentos interessantes para refletirmos a respeito.

Não existe um Caminho para a PAZ. A PAZ é o Caminho. (Mahatma Gandhi).

A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos. (Albert Einstein).

Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade. (Esopo).

Desenvolver força, coragem e paz interior demanda tempo. Não espere resultados rápidos e imediatos, sob o pretexto de que decidiu mudar. Cada ação que você executa permite que essa decisão se torne efetiva dentro de seu coração. (Dalai Lama).

A libertação do desejo conduz à paz interior. (Lao-Tsé).

Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga. (Augusto Cury).

A paz do coração é o paraíso dos homens. (Platão).

A paz não é um estado primitivo paradisíaco, nem uma forma de convivência regulada pelo acordo. A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos. A paz é um ideal. (Hermann Hesse).

A paz da consciência é o maior de todos os dons. Uma pessoa com a consciência limpa não tem motivos para temer os espectros. (Lin Yutang).

O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior. (François La Rochefoucauld).

Em tempo de paz o homem belicoso ataca-se a si próprio. (Friedrich Nietzsche).


Não desmerecendo os grandes escritores em seus pensamentos sobre Paz, desejo apresentar o maior dos pensadores que não somente escreveu sobre a paz, mas viveu essa paz em sua totalidade. Ele começa assim:

Não se abalem! Continuem confiando em Deus e continuem confiando em mim... (Jo 14. 1).

Eu lhes deixo a paz. A minha própria Paz eu dou a vocês. Eu não dou a paz como o mundo a dá. Portanto, os seus corações não devem ficar nem perturbados nem com medo. ( Jo.14.27).

Queridos leitores, o que temos visto, ouvido e presenciado das mais diversas formas por meio da comunicação escrita, falada e televisada é assustador. A violência cresce a cada dia. Há um movimento mundial em prol da divulgação e da disseminação da Paz. Existem contratos, tratados assinados por líderes de todos os cantos do mundo no interesse de promover a Paz entre as pessoas. Elaboram-se projetos de resgate das maiorias desprivilegiadas com a intenção de oferecer as mesmas oportunidades para todos de trabalho, estudo, saúde e lazer. Entretanto, apesar de todo esse esforço vivenciamos também a frustração de não ter alcançado o objetivo desejado. Eu creio que somente com a paz verdadeira reinando os nossos corações, trabalhando em nós o caráter de justiça, igualdade, fraternidade, bondade e alteridade que só em Jesus nós encontramos, que teremos a esperança de um mundo melhor.

Jesus é a Paz e Ele nos dá a sua Paz.
Jesus Paz para as cidades. Eu creio nisso.

Sejamos promotores dessa Paz verdadeira.
Sejamos proclamadores das boas novas do evangelho de Cristo.
Sejamos, pois, verdadeiramente crentes em Jesus.

Jussara Marques Hübner, Especialista em Psicologia da Educação- PUC de Belo Horizonte.Psicóloga Clínica. Professora Universitária. Pertence a Convenção Batista Baiana na coordenadoria de Formação Cristã. Contatos: jmarqueshubner@gmail.com

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Algumas ideias sobre weblogs

Weblogs, mais conhecidos como blogs, são ambientes nos quais podemos editar e publicar quando conectados à rede de computadores, sem necessariamente termos domínio de conhecimentos técnicos especializados, linguagem HTML, por exemplo. Os mesmos dispõem de ferramentas para facilitar a publicação de postagens, geralmente gratuitas.

De acordo com Gutierrez (2003, p. 4) os primeiros weblogs eram um conjunto de links e comentários postados segundo os interesses de seus editores e nem se chamavam weblog, termo que só foi criado por Jorn Barger, em 1997.

A origem dos blogs coincide com o nascimento da rede mundial de computadores, mas, como fenômeno específico, é recente. Nasceram do hábito de alguns internautas de logar (entrar, conectar ou gravar) à web, fazer anotações, transcrever, comentar os caminhos percorridos pelos espaços virtuais. Por essa razão, são considerados como diários virtuais, onde podem ser registrados assuntos de interesse pessoal.

Além das postagens (breves textos), os blogs podem conter textos, hiperlinks, gráficos, imagens, vídeos, áudios, ferramentas de estatísticas de acesso, dentre outros recursos.

Os blogs são dinâmicos, disponibilizando todo o conteúdo mais recente na primeira página sob a forma de breves textos, também chamados de postagens. Neles há poucas subdivisões internas, tais como: links para os espaços que arquivam conteúdo mais antigo, páginas que descrevem o site e seu autor e algumas páginas cujos conteúdos são pensados pelos autores dos blogs.

Nos blogs, a interação é importante, isto é, não basta que o blogueiro (autor do blog) postem seus textos e os freqüentadores leiam e copiem os mesmos. É preciso também que os leitores façam comentários. É aí que acontece a discussão e a troca de idéias, favorecendo a aprendizagem colaborativa. Nesse sentido, afirma Peres (2010, p. 10) que “(...) os blogs apresentam-se como um espaço público de discussão sobre qualquer tema de estudo, propício para promover as relações interpessoais, diagnosticar preferências, fomentar a comunicação digital e confrontar posições”.

A cada dia cresce o número de blogs. Hoje eles estão sendo criados e usados por diferentes pessoas, para vários fins. Conforme Peres (2010), há blogs de autoria individual e coletiva, criados para registrar opiniões, para representar grupos, associações, compartilhar idéias projetos educacionais, dentre outros, firmando-se como ambientes de socialização e construção de conhecimento em rede.

A facilidade e a flexibilidade com que os blogs se apresentam colaboram com a sua crescente utilização em termos nacionais e internacionais. Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Espanha são países que se destacam no uso dos blogs como ambientes de aprendizagem. No Brasil, os blogs cresceram primeiramente em meio aos jovens, na forma de diários pessoais e temáticos. Logo depois despertaram o interesse do pessoal da comunicação, das profissões ligadas à informática, escritores, educadores e pesquisadores.

Tornar-se blogueiro é tarefa fácil para quem é curioso. Na internet há uma série de sites e blogs com tutoriais em texto ou vídeo que orientam a criação de blogs, a inserção de recursos de interação nos mesmos, estratégias para estimular o acesso ao blog, dentre outros.

E aí?!... Aceita do desafio?!

Referência
GUTIERREZ, Suzana de Souza. O Fenômeno dos Weblogs: as possibilidades trazidas por uma tecnologia de publicação na Internet. Disponível em < http://www.seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/4958/2933 >. Acesso em 18 Jul. 2010.

PERES, Paula. Edublogs como mediadores de Processos Educativos. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto. Porto/Portugal. Disponível em: < http://prisma.cetac.up.pt/artigospdf/11_paula_peres_prisma.pdf>. Acesso em 20 Jul. 2010.


Para saber mais

O que é e onde criar blogs:

Dicas para blogs/ Tutoriais:

Sugestão de blogs interessantes

 
Vídeos
Como criar um blog no blogspot
Como criar um blog original e relevante

terça-feira, 27 de julho de 2010

A URGÊNCIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS EM ESCOLAS REGULARES NO BRASIL

Na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada em Jomtien – Tailândia, no ano 1990, várias nações, inclusive o Brasil, assumiram o compromisso de promover uma educação de qualidade para todos por entenderem que a educação não deveria ter um objetivo de apenas conseguir diploma, mas de proporcionar uma aprendizagem real que levasse a pessoa ao desenvolvimento das capacidades a fim de melhorar a qualidade de vida, desenvolvendo a herança cultural, lingüística e espiritual para favorecer o progresso social, a tolerância, a cooperação internacional e proteção ao meio-ambiente. Essa iniciativa tornou-se um dos principais parâmetros para a educação no século XXI e uma vez propondo uma educação que atendesse a todos, conferiu à educação inclusiva um valor inestimável. Nesse sentido, recorda Dantas (2008) que o conceito de Educação inclusiva surgiu a partir da Declaração Mundial de Educação para Todos e foi posteriormente aprofundado e divulgado com a Declaração de Salamanca, cuja meta é incluir todas as crianças, inclusive as que têm deficiência graves ou dificuldades de aprendizagem, no ensino regular.
Entre várias crianças, adolescentes e jovens a serem incluídos no ensino regular estão os surdos que, cada vez mais, procuram a escola, tendo em vista alcançar seu pleno desenvolvimento e a participação como cidadãos. No entanto, ainda é rara nessas escolas a existência de educadores que possuem informação e formação na área da surdez e metodologias apropriadas de atendimento aos estudantes surdos, impossibilitando o estabelecimento de uma relação eficaz de ensino-aprendizagem.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Educação a distância: por que te queremos?

A democratização da educação básica no Brasil integrou pautas de discussões entre intelectuais, organizações e movimentos sociais no país ainda no século XIX, influenciadas especialmente pelo movimento iluminista proveniente da Europa. Gradativamente, a oferta de vagas foi se ampliando, atingindo números significativos na segunda metade do século XX. No entanto, esse crescimento quantitativo não ocorreu de maneira qualitativa e, desde então, a oferta de educação de qualidade em escolas públicas e particulares entre nós tem sido um desafio.

Sabemos que apesar dessa expansão ainda há muitos cidadãos que não estão na escola, seja por dificuldade de acesso ou de permanência. Hoje, o cumprimento do direito à educação junto à população brasileira precisa efetivar-se na educação básica, como também no ensino superior. A demanda por formação de novos profissionais em âmbito superior no final do século XX, por exemplo, forjou a criação “a perder de vista” de instituições particulares ofertando ensino superior e de algumas públicas ou extensão de determinadas já existentes.

Nesse contexto, a Educação a distância on-line emergiu como uma possível solução para problemas educacionais no Brasil, sendo recomendada, como afirma Magnavita (2010, p. 58), como forma de atendimento a um grande número de estudantes por um custo muito mais baixo do que o ensino presencial.

Em defesa dessa modalidade de ensino, de acordo com Valente (2010, p. 50), há argumentos tais como a capacidade que a Educação a distância (Ead) tem de resolver, pelo menos teoricamente, problemas relacionados a questões temporais e espaciais. Nesse sentido, a Ead pode favorecer a estudantes e educadores a possibilidade de escolherem horários de estudo de acordo com sua disponibilidade (tempo) e de acesso à formação (inicial ou continuada) sem a necessidade de locomoção (espaço). No entanto, o referido autor, recorda que há contradições que precisam ser levadas em conta, afirmando que

(...) A maioria das experiências de que se tem notícia encontra-se praticamente presa aos paradigmas instrucionais, com enfoque unidimensional, com professores (tutores) distribuindo de forma massiva informações a grandes grupos de pessoas (...). (VALENTE, 2010, p.50).

Esta reflexão de Valente (2010) aponta para a questão do comprometimento da qualidade de ensino no Brasil, desta vez replicada em algumas experiências com Ead, na medida em que acontece a transposição para esta modalidade de ensino de concepções e práticas desenvolvidas no ensino presencial, tais como: a conservação da instrução como possibilidade metodológica para o processo de ensino-aprendizagem e a atuação do educador enquanto mero transmissor de conhecimentos de maneira massiva e descontextualizada.

Compreende Magnavita (2010, p.58), que é um desafio contemporâneo “pensar a Ead como um processo que pode ocorrer em tempos e espaços distintos, mas vinculados a contextos e situações específicas”. Nesse sentido, recorda a autora que

(...) programas e projetos vem sendo criados e recriados com soluções fragmentadas, dissociadas da realidade, sem considerar o público para o qual se destinou, suas necessidades, suas expectativas, suas potencialidades, bem como a produção de programas de forma dissociada das reais condições de aprendizagem. (MAGNAVITA, 2010, p.58).

Entendemos que a colaboração de Magnavita (2010) avalia o que se tem feito na Ead brasileira e ao mesmo aponta para o que é preciso ser contemplado para que seja garantida a qualidade nesta modalidade de ensino. Ao levarmos em consideração os itens relacionados pela referida autora, podemos concluir, portanto, que não teremos apenas único modelo de Ead. Nesse sentido, recorda Vianey (2008, p. 02) que no Brasil, entre 1994 e 2008, consolidaram-se cinco vertentes metodológicas principais em Ead em instituições de ensino superior públicas ou privadas: tele-educação via satélite, pólos de apoio presencial (semipresencial), universidade virtual, vídeo-educação e unidade central¹.

Vianey (2008) desenvolve uma crítica à proposta da Secretaria de Educação a Distância (SEED), apresentada a partir do ano de 2007, de padronizar a atuação das instituições de ensino superior vinculadas ao MEC numa organização metodológica semipresencial da Ead, modelo baseado no projeto implementado no Estado do Rio de Janeiro pelo consórcio CEDER. Nessa perspectiva, de acordo com o autor, o SEED apresentou

(...) o modelo preferencial de organização institucional para a oferta de EAD no ensino superior com uma proposta que considerava obrigatória a instalação de unidades físicas compostas por: salas de aula, salas de recepção, salas de professores, salas de estudo biblioteca, salas de informática e laboratórios específicos. Espaços necessários à realização de atividades regulares presenciais por alunos de cursos a distância, bem como da assistência a estes de tutores presenciais e demais equipes de suporte e funcionamento dos serviços vinculados aos espaços citados. (VIANNEY, 2008, p. 04).

Vianney questiona a imposição de um modelo preferencial por parte da SEED enquanto via para garantia de qualidade na educação a distância, lembrando que contraditoriamente esta proposta foi lançada em setembro de 2007 quando

(...) pela primeira vez, o grau de qualidade alcançado pela EAD no país pôde ser verificado por diversos indicadores oficiais, com a publicação pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) de um estudo comparado entre o desempenho de alunos de cursos de graduação a distância e alunos de cursos presenciais. (VIANNEY, 2008, p. 05).

A respeito dessa imposição o autor mencionado considera que

(...) a partir da observação do cenário internacional e dos indicadores coletados no Brasil, é possível afirmar que não foram encontradas evidências de qualquer ordem que pudessem dar sustentação à proposta de indução de um modelo único de educação a distância para o País. Tal proposição é tão-somente inibidora do crescimento da modalidade da EAD na geração dos comprovados benefícios em inclusão social e disseminação de competências universitárias com uma aprendizagem de qualidade. (VIANNEY, 2008, p.10).

Como vimos, Vianey defende a diversidade de modelos, possibilitando o atendimento às mais variadas situações e sujeitos e garantindo uma aprendizagem de qualidade.

Entendemos que esta aprendizagem de qualidade na Ead será possível, de acordo com Valente (2010, p. 52-53), com o alcance de um verdadeiro processo de comunicação, possibilitado “(...) por uma efetiva mediação pedagógica que garante a superação da unidirecionalidade, a modificação da emissão/recepção, gerando uma relação dialógica e possibilitando a co-criação do conhecimento”.

Valente (2010) postula um novo ambiente educacional cuja base é a construção mediada pela Pedagogia ativa, criativa e aberta à investigação e ao diálogo, pensando a Ead a partir de um visão de democratização do conhecimento, isto é, numa

(...) educação centrada no “sujeito coletivo” que reconhece a importância do outro, a existência de processos coletivos de construção do saber e a relevância de criar ambientes de aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento do conhecimento interdisciplinar, da intuição e da criatividade. (VALENTE, 2010, p.52).

De acordo com a autora citada, para o desenvolvimento de cursos à distância é indispensável ir além da análise dos suportes tecnológicos. Nesse sentido é necessário, “(...) ter em mente os sujeitos que serão formados por esta modalidade de ensino, independente da tecnologia que esteja mediando o processo (...)” e saber ao certo a intencionalidade pedagógica.

Consideramos pertinente o que afirma Valente, ao recordarmos de nossa experiência com estudantes iniciantes em Ead, de suas representações e expectativas em relação a determinado curso e à modalidade de ensino, das dificuldades que enfrentam para acessar o ambiente de estudo e utilizar as ferramentas disponíveis, dentre outros. Este estudante real precisa ser levado em conta, e tudo que ele traz consigo. Por outro lado, é imprescindível termos bem claro onde queremos chegar ao promover cursos de formação inicial ou continuada por meio da Ead. Nessa perspectiva, Levy expõe alguns questionamentos que podem nortear o planejamento educacional, tendo em vista a promoção do que ele chama de empreendedorismo no espaço do conhecimento. São eles:

Preparamos as crianças hoje em dia? Ensinamos a aprender sempre? Ensinamos a transmitir o que já sabem? As estruturas clássicas do ensino melhor preparam para o empreendedorismo no espaço do conhecimento? (LEVY, s/d).

Respostas para as indagações de Lévy, para concluir nosso diálogo com os autores mencionados neste artigo, nos remetem à pergunta que elegemos como título do mesmo: Educação a distância: por que te queremos? Que a Ead, aliada à educação presencial², seja instrumento de inclusão, favorecendo o desenvolvimento da autonomia de estudantes e educadores, por estarem estes engajados uma aprendizagem colaborativa.

Notas
1. Vianey (2008) disponibiliza as seguintes definições para as modalidades Ead mencionadas: tele-educação via satélite (geração e transmissão de tele-aulas com recepção em franquias ou tele-salas. Suporte de tutoria presencial e on-line aos alunos, com entrega de material didático impresso ou em meio digital (CD) ou on-line, via internet); pólos de apoio presencial/semipresencial (atendimento aos alunos em locais com infraestrutura de apoio para aulas e tutoria presencial e serviços de suporte como biblioteca e laboratório de informática. Uso de materiais impressos de apoio ou de conteúdos em mídia digital); universidade virtual (uso intensivo de tecnologias de comunicação digital para o relacionamento dos tutores com os alunos e destes entre si com. Bibliotecas digitais e envio aos alunos de material didático impresso ou digitalizado. Os tutores atendem remotamente aos alunos a partir da unidade central da instituição. Os locais de apoio aos alunos são utilizados apenas para realização de provas); vídeo-educação (atendimento aos alunos em vídeo-salas com equipamento para reprodução de aulas pré- gravadas, material didático impresso como apoio às aulas em vídeo. Tutoria presencial e on-line); unidade central (sistema onde a unidade central da instituição recebe regularmente a visita dos alunos para atividades presenciais de práticas de laboratório. A tutoria é feita de maneira remota durante o período de oferta das disciplinas de base conceitual).

2. Para Levy (s/d), a mixagem cada vez maior entre Ead e Educação clássica é favorável à evolução da escola em direção a uma adaptação à nova relação que está sendo instaurada com o saber.

Referências
LÉVY, Pierre. Educação à distância. Disponível em . Acesso em: 21 jul. 2010.

MAGNAVITA, Cláudia. Educação a Distância: desafios pedagógicos.

VALENTE, Vânia Rita. Educação a Distância: repensando o fazer pedagógico.

VIANNEY, João Vianney. A ameaça de um modelo único para a EaD no Brasil. Revista Digital da CVA-RICESU. Comunidade Virtual de Aprendizagem da rede das Instituições Católicas do Ensino Superior - V.05 – Nº17 Julho 2008. Disponível em: http://www.ricesu.com.br/colabora/n17/index1.htm Acesso em: 21 Jul. 2010.

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