quinta-feira, 4 de outubro de 2018

CURSO GRATUITO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA


Criamos, em parceria com o @tcc.descomplicado (perfil no Instagram), um espaço virtual para colaborar com a elaboração do projeto de pesquisa. Nele você encontrará orientações e atividades práticas.

Para participar desse espaço é preciso estar realmente disposto para o estudo dos subsídios e para a realização das atividades a serem realizadas no prazo de um mês.

Os interessados deverão entrar em contato conosco e expor motivos para participar do espaço por meio do nosso watssAp (85) 988550763

A participação na proposta é gratuita porque para nós compartilhar conhecimento é uma satisfação, especialmente pelo bem que podemos fazer às pessoas e à sociedade.

Inscrições abertas até 07 de outubro. Início do curso em 08 de outubro, com duração de 1 mês.

É importante ter conta de e-mail no Gmail.

Interessados podem realizar sua inscrição no link a seguir:


Vagas limitadas!


sábado, 26 de maio de 2018

MESSEJANA: TRANSFORMAÇÕES DEPOIS DA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

Por Ricardo Sanabria*
Em 2004 avistei Messejana por primeira vez, até então só a conhecia de imaginação pela Iracema de José. Entrei na Fortaleza. Perambulei no Centro, “aperriado” conheci o que é ruma de gente, interiorano impressionado com a opulência, pus-me a encontrar trabalho, anda, sobe e desce, cheguei esbaforido e sedento a frente do Coração de Jesus, respirei e lá resolvi num expresso tentar a minha messe. Messejana, li. Subi. Admirei de passo o arrodeio da lagoa e no terminal saltei. - Daqui não me perco - pensei. Saí com vontade de porta em porta, pastinha, curriculum e carta de apresentação, fui por traz da lagoa e suas mansões, havia galpões e terrenos, caminhões e depósitos, escritórios eram poucos e empresas pequenas não existiam, a muros e guaritas relatei meu intento, quase ninguém nas ruas, aparente abandono. O centro comercial é para o outro lado – diziam, e eu, perdido, do Centro já havia saído. Tenta aqui e ali. Quando minha “vareda” encontra uma estrada, continuação do Fio, a rua Coletor, sorte grande e antes mesmo do terceiro dia sentei em reunião numa empresa que nascia.

Caminho calmo tinha cara de nada, as voltas do almoço que faminto buscava, vi que aquela messe era desprovida de serviços. Lanches, mercados e padarias existiam muito espaçadamente, numa prosa, nem de todo perdida, alguém disse. – Tem sempre show aí perto. - e sempre tinha forró. Lembro que ao encerrar a labuta, na rua só se via o movimento dos forrós em esparsas sextas, nunca fiquei, saía no deserto que acessa a BR e ali o Pau de Arara. Na empresa iniciante, poucos clientes e quase nenhum empregado. Eu, caminho contrário, sempre passei pelo beco do Banana Café, para alcançar o terminal despovoado e embarcar no meu repouso, ali existia gente, tímido, não posso ousar, mas grande não era o movimento.  

No Grande Circular seguia observando a escura das ruas e não entendia como tão belo lugar seria assim, economicamente pacato. Raras mecânicas rudimentares e terrenos escondiam um ou outro balcão de pinga que servia refeição. Residências e minguados prédios distantes, jovens poucos e raros estudantes. 51 perfumado por sereias da Beira-Mar atravessou Messejana e ao lado do estádio - ¿ jogo? Pensei alto, tem mais não, responderam produzidos sorrisos, silenciei e com paixão olhei a Ypióca lá embaixo e sua secular história de suor ardido.

Quatorze anos não são duas semanas não. Muito se transformou aquela Messejana depois da instalação da Faculdade Ateneu na área. Onde só existiam caminhões, muros e matagais, hoje se veem estudantes, apressados por seu futuro, esfomeados de saber, consomem nas calçadas dos lanches e em mercados que não existiam. Sedentos de vida, riem, debatem e dão graça à seriedade da formação. Carregam consigo essa força transformadora. Prédios altos ergueram-se, residenciais limparam os matagais e carros lotam estacionamentos. Murmurinho de multidão profusa do antigo Fio até bairros afastados, terminal lotado, hoje renovado. O entorno da empresa já com alguns clientes e empregados não é mais despovoado, seguranças, cafés, restaurantes, academias e outras facilidades se instalaram nas proximidades, impensado era passear com civilidade por aquele lado da lagoa no escurecer, hoje parece comum e atrativo.  

No 51, agora menos perfumado e quase sala de leitura, é comum ouvir revisões e conferências estudantis. As mecânicas perduram repaginadas em novas ou reformadas. Urbanizações civilizadas são grande avanço no mundo. Não sei se menos apressado ou mais enternecido, vejo hoje maiores garças no espelho d’água, um atraente “fundo do terminal” e mais graça em minha messe. Iracemas viçosas por ruas e corredores, vezes vejo-as descobrindo a vida ali nos arredores da Lagoa de Messejana. Sou imensamente grato por isso.

*Administrador, Palestrante e Orientador Organizacional. Trabalha com educação superior há vinte anos, e desde 2008 é professor da Faculdade Ateneu.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

PLANEJAMENTO DE CARREIRA COMO FERRAMENTA NECESSÁRIA DO PROFISSIONAL MODERNO

Por Profº Dr. Ernesto Cezar X Castro Filho


O mercado de trabalho atual, complexo e competitivo exige do indivíduo, ampla formação capaz de garantir sua participação como membro ativo da sociedade, despertando a necessidade da busca de uma qualificação que possa inseri-lo nesse novo mercado, considerando a satisfação funcional e salarial básicas e a postura de profissional que almeje uma carreira de sucesso.


A constante exigência de produtividade e de metas definidas nas organizações e o surgimento de novas profissões vêm provocando mudanças importantes nas relações entre o capital e o trabalho, fazendo com que o profissional tenha necessidade de aprimorar sua qualificação e formular um plano de carreira que possa facilitar sua empregabilidade.


Dutra (2012) define carreira como uma sequência de cargos ou posições ocupadas através de eventos comportamentais, associados as competências e as experiências relacionadas ao trabalho durante um período de vida. Entende o plano de carreira como um programa de ações estruturado que determine o caminho para o desenvolvimento profissional do empregado dentro da organização. Os resultados desses planos nem sempre são lineares, são permeados de eventos inesperados, estando em constante construção e desconstrução. Isto é, diferentemente do que pensa inicialmente o indivíduo ao formular um plano de carreira, acredita que ao pô-lo em prática, sua carreira terá um desenvolvimento linear, que o levará rapidamente ao sucesso e a satisfação profissional.


Na prática, observa-se que a construção de uma carreira deve estar alinhada com as expectativas dos profissionais como também das empresas, enfatizando dessa forma a necessidade de um sistema de administração de carreira.


Para Dutra (2012), a administração de carreira é uma ferramenta que tem como finalidade a conciliação das expectativas de desenvolvimento da organização com as expectativas do trabalhador, tanto nos aspectos profissionais como pessoais. Salienta também que a responsabilidade do planejamento de carreira é prerrogativa do empregado, enquanto que a administração da carreira deve ser da empresa, através da gestão compartilhada e do gerenciamento de oportunidades.





Savioli (1991) estabelece a carreira como uma estrutura sistêmica e que a atividade profissional deve estar relacionada com o seu meio ambiente no decorrer de sua vida laboral. Salienta a importância do autoconhecimento com as várias experiências tanto profissionais como pessoais no seu ambiente de trabalho atual e futuro. O modelo proposto pelo autor descrito no manual de autoconhecimento estabelece quatro ações que o trabalhador deve fazer antes de criar seu plano de carreira:
1. Registrar o que você gosta de fazer, independentemente do que você é obrigado a fazer por dever profissional; do que você não gosta de fazer, esteja ou não sendo levado a praticar; do que sabe fazer bem, forma de concretizar habilidades e atitudes; do que não sabe fazer bem. Estes registros devem ser efetuados em três campos: o individual e familiar, o social e o profissional.
2. Visualização do futuro, descrevendo como você projeta seu futuro para daqui a cinco anos em termos de composição familiar, saúde, lazer, situação econômica, desenvolvimento cultural do cônjuge e dos filhos, autodesenvolvimento, comunidade e vida espiritual.
3. Realização de um balanço da situação atual em relação ao projetado e estabelecimento de mudanças desejadas.
4. Projeções de mudanças no cenário profissional para os próximos cinco anos e análise de como elas poderiam interferir em sua visualização do futuro, tais como: mudanças políticas, sociais, econômicas, culturais, tecnológicas, etc.


Outro aspecto relevante para a elaboração do planejamento de carreira é o conhecimento por parte do trabalhador das diversas âncoras de carreira. Podemos citar algumas propostas por diversos autores que poderão facilitar na tomada de decisão. Competência técnica/funcional - caracterizada por pessoas que se consideram conservadoras, evitando mudanças radicais, preferem prosseguir usufruindo e mantendo suas habilidades técnicas atuais; competência de gestão – representada por pessoas que têm características de liderança mais desenvolvidas, no qual as competências a serem ampliadas são as de gestão, vinculadas as relações interpessoais; segurança - é caracterizada por pessoas que buscam a segurança e diz respeito ao receio de serem remanejadas, expatriadas ou de mudar de empresa; criatividade – caracterizada pelos empreendedores, pessoas que buscam sempre a inovação, desenvolvendo as mais diversas ações de maneiras jamais realizadas e autonomia/independência - trata da ideia de sair da formalização imposta pelo ambiente organizacional, evitando regras, normas e regulamentos na busca de liberdade.




O trabalhador deve alinhar uma dessas âncoras as suas competências e habilidades. O trabalhador deve traçar planos para sua vida pessoal e profissional, elaborando um planejamento de carreira no qual deverá seguir algumas etapas. Primeiro deve buscar informações precisas sobre a carreira pretendida, envolver pessoas experientes, ter intuição e ousadia, comprometer-se com as ações estabelecidas, avaliar constantemente todos os passos planejados e determinar o ambiente de crescimento se, o trabalhador quer crescer dentro da empresa e da ocupação, ou dentro da empresa e fora da ocupação, ou mesmo dentro da ocupação e fora da empresa ou ainda fora da ocupação e fora da empresa.


Alguns cuidados deverão ser observados pelo trabalhador, conhecer as limitações externas (mundo) e as internas (limitações pessoais); deve definir metas; jamais desviar o foco, determinar o ponto que se deseja alcançar; sempre planejar, organizar, coordenar, controlar as ações que devem ser executadas e criar objetivos de carreira de longo prazo (três a cinco anos), de médio prazo (um a três anos) e de curto prazo (um ano).


Ao agir baseado nestas considerações o trabalhador terá maior facilidade nas tomadas de decisões em relação a sua carreira, auxiliando dessa forma o seu desenvolvimento profissional e pessoal.



* Prof. Dr. Ernesto Cezar Xerez de Castro Filho - Doutor em Ciência da Educação pela Universidade UDELMAR do Chile com validação da Universidade Federal do Ceará UFC. Especialista em Administração de Negócios pelo Instituto de pós-graduação da Faculdade Ateneu. Professor das disciplinas: Estratégia Empresarial, Tópicos Especiais em Administração e Economia de Empresa da Faculdade Ateneu - FATE.

terça-feira, 15 de maio de 2018

MARKETING PARA ENTENDER A POLÍTICA

Por Danilo Ramalho*



O eleitor brasileiro está cada vez mais preparado para exercer a cidadania através do voto. Uma democracia só se torna madura com a maturidade de seus povo e isso vem acontecendo a cada eleição e já ganha corpo para este ano. É um treino.

Depois de duas décadas de regime militar, quando o voto direto estava proibido, o povo se tornou distante da prática democrática. Se não praticava não poderia saber eleger bem. Um exemplo está em nossa primeira eleição direta para presidente. Sem experiência no assunto, e encantada com até então desconhecidas estratégias de marketing eleitoral, escolhemos um governante que sofreu um processo de impeachment pouco mais de dois anos de sua eleição. Repito: éramos inexperientes no assunto.


Com três décadas de democracia, estamos ficando mais atentos sobre quem merece nosso voto. E, se os eleitores amadurecem os políticos tendem a seguir o mesmo processo, porém, de forma mais lenta, afinal, estão sempre inebriados com o status quo do poder. É lento, mas acontece.
No Marketing de Mercados, ensinamos que todo produto passa por um ciclo de vida: surge no mercado, é descoberto pelo consumidor, vira motivo de desejo, vende muito e, se não acontecer um constante reposicionamento da marca/produto, tende a desaparecer. Com isto em mente, basta raciocinarmos sob a operação de um terceiro modelo de Marketing, o Político. Para este, o mandatário eleito também passa pelo mesmo ciclo, ou seja, se não se reposiciona frente aos eleitores, não tem porquê permanecer existindo no cenário eleitoral.
A velha moeda de troca ainda teima em persistir: “Você me dá seu voto e eu lhe dou um saco de cimento”. Mas, a tendência é que os velhos políticos desapareçam, iguais aos produtos que ficaram obsoletos pelo advento de novas tecnologias, esquecidos nas prateleiras empoeiradas de algum armazém. O ciclo de vida também se fecha para eles.

* Danilo Ramalho, MsC. Mestre em Gestão de Negócios, Especialista em Marketing e Jornalista. É professor da Faculdade Ateneu desde 2015.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

DESERTIFICAÇÃO NO NORDESTE BRASILEIRO: CAUSAS, CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS

Por José Ronildo Reis Franceschini*


A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação conceitua a desertificação como o processo de degradação das terras das regiões áridas, semiáridas e sub-úmidas, resultante de diferentes fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. Estão ligados a esse conceito as degradações do solo, fauna, flora e recursos hídricos.

No caso do solo, sua degradação resulta de processos naturais que podem ser induzidos ou catalizados pelo homem. O processo de degradação dos solos produz a deterioração da cobertura vegetal, do solo e dos recursos hídricos. Através de uma série de processos físicos, químicos e hidrológicos essa deterioração provoca a destruição tanto do potencial biológico das terras quanto da capacidade das mesmas em sustentar a população a ela ligada.

No Brasil, o Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD) considerou que a grande maioria das terras suscetíveis à desertificação se encontra nas áreas semiáridas e sub-úmidas do Nordeste. A quantificação dessas áreas mostra que cerca de 181.000 Km2 (o que corresponde a aproximadamente 20 % da área semiárida da região Nordeste), se encontram em processo de desertificação. Neste contexto, as áreas semiáridas do Brasil representam desafio para o aumento da produtividade e a melhoria dos recursos naturais devido às suas características de incertezas nas precipitações pluviométricas, fertilidade dos seus solos e pressões populacionais em ambiente tipicamente frágil.



Atualmente esse problema vem se agravando graças às recentes secas que assolaram o Nordeste.  “Na maior parte dessas áreas predominam solos rasos e uma cobertura vegetal esparsa de caatinga hiperxerófila” Sob estas condições e nos locais onde os agro ecossistemas são dependentes de chuva, a perda de solo por erosão é o principal fator que conduz as perdas das terras produtivas do semiárido.



*Aluno da UECE e orientado pelo INPE no curso de Mestrado Profissional em Climatologia e Aplicações nos Países da CPLP e África. Especialista em Administração e Segurança de Sistemas Computacionais; Graduado em Matemática; Graduado em Gestão de Pequenas e Médias Empresas, Tecnólogo em Eletrotécnica.

sábado, 7 de abril de 2018

PsicoEstimular




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