A teoria é uma força que não podemos ignorar. Ela está a
serviço de toda e qualquer ação.
A teoria nunca pode estar dissociada da prática.
Uma teoria é criada a partir de um olhar sobre uma
realidade. É interpretativa e propositiva.
Não há prática que não esteja fundamentada por uma teoria.
Sendo a prática uma atitude política, devemos conhecer bem
(ter/com consciência) a teoria na qual nos apoiamos.
A teoria está aí para ser testada, para ser posta à prova.
Se a teoria demonstra fragilidade, aí encontro uma lacuna e
a partir disso posso elaborar nova teoria capaz de iluminar a ação.
A teoria é sempre resposta a desafios do contexto e do
tempo. Pode ela colaborar com a reprodução ou com transformação da realidade.
O diálogo com a teoria, na sua relação com a prática, é um
exercício de autoria.
Teorias, às vezes, são livros que depositamos na estante de
nossa casa, mas que não abrimos, nem apreciamos. Como, então, compreender o seu
valor?!
O que aqui escrevo é teoria e, com tal, encontra-se aberto ao questionamento e ao enriquecimento por outros olhares mediatizados pelo diálogo.