A convite do Ateliê de Educadores, com a aproximação da Semana Santa, o Pastor Arno Hübner esboça uma reflexão sobre a redenção. Aproveitamos o momento em que publicamos esta postagem para agradecer a disponibilidade do autor e manifestar a tod@s os nossos votos de Feliz Páscoa!
Arno Hubner é teólogo pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil(STBSB)-RJ, formação convalidada pela Faculdade Teológica Batista(FTB)-SSA,BA, formado em Psicanálise pela Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil (SPOB)-RJ, pós-graduado em Psicanálise Didática, pela Sociedade Ortodoxa do Brasil(SPOB)-RJ, em Psicoterapia Psicanalítica pela Sociedade Brasileira de Psicanálise e Cultura (SBrPC) -BA e em Teologia e Cultura, Faculdade Teológica Batista (FTB) - BA.
Ao criar o ser humano, à Sua imagem e semelhança, o Senhor Deus já era sabedor de que a queda aconteceria. E aconteceu. Tão logo, o Pai Celeste tomou a providencia de prover a redenção (redenção=aquisição de um escravo com o propósito de dar-lhe total liberdade).
1. O 1º tempo da Redenção pode ser chamado NATAL. Jesus, ao vir ao mundo, dá início ao processo de execução do plano divino de redenção. Não haveria CALVARIO sem NATAL. Na pessoa do Filho, Deus veio ao mundo para trazer de volta à Sua presença o SER que Ele mesmo criara à Sua imagem e semelhança. Em humildade e simplicidade nasceu e assim viveu seus dias na terra. O mistério da reconciliação está embutido no nascimento, morte e ressurreição de Jesus
2. O 2º tempo vai do início do ministério terreno de Jesus até o CALVÁRIO. Depois de ter nascido e de ter se desenvolvido física e intelectualmente, Jesus dá início à preparação de um grupo de pessoas que também são conhecidas como Discípulos e Apóstolos, com o objetivo de continuarem a Missão após sua partida deste mundo. O clímax dessa etapa é sua morte na cruz. A crucificação foi a forma mais cruel encontrada ou inventada pelos governantes gregos e que foi mantida pelos romanos. Era aplicada aos criminosos mais violentos e fora da lei que se possa imaginar. Expostos ao público para servir de exemplo aos transeuntes. Foi numa cruz, como se bandido fosse, que Jesus morreu.
3. Já o 3º tempo, que completa a execução do Plano, se verifica no DOMINGO DA RESSURREIÇÃO. A vitória sobre a morte é de fundamental importância. O túmulo vazio clama em alto e bom som que Deus, na Pessoa do Filho, veio ao mundo, cumpriu a Missão de RESGATAR o homem que se encontrava perdido e desgarrado.
Considerando os TRÊS TEMPOS, pode-se concluir que de nada valeria o nascimento, não fosse sua morte na cruz. De nada valeria o nascimento e a morte, não fosse a vitória sobre a morte, qual seja a ressurreição. E não haveria nem a morte e nem a ressurreição, não fora o nascimento de Jesus. Não há como separar um do outro. Não dá para destacar um em detrimento do outro ou dos outros. A REDENÇÃO, Deus a realiza em TRÊS TEMPOS.
1 comentários:
Nossa! Gostei muito do seu blog... As informações contidas nele.
Ótimas informações. Visite o meu.
Parabéns.
Postar um comentário