Em tempos de crise econômica e
desemprego, reunir pessoas e compartilhar projetos é uma iniciativa que pode
produzir bons frutos.
Alguns têm o desejo de ter um
negócio próprio e muitas vezes o único recurso que dispõe é a sua força de
trabalho.
Na economia solidária pessoas
estudam, planejam, administram e executam em colaboração, solidariamente.
Também dividem responsabilidades e ganhos.
Numa sociedade marcada por uma
tradição em que a hierarquia é uma concepção e uma prática, isto é, onde uns
comandam e muitos obedecem, torna-se mais “cômodo” a opção pelo emprego fixo,
em detrimento do empreendedorismo.
O emprego fixo é preferido porque
o trabalhador sabe que no final do mês terá pelo menos um salário. Pelo
empreendedorismo terá que realizar investimentos e considerar um tempo de
retorno. Nesse sentido, empreender significa correr riscos, mas ao mesmo tempo,
construir novas oportunidades.
Podemos decidir por organizar um
negócio próprio, mas há também a possibilidade de compartilhar projetos e competências
e criar parcerias, vivenciando o empreendedorismo solidário.
Ousar é preciso e tornar-se
empreendedor em colaboração com outros é dupla ousadia: 1. A coragem de
empreender; 2. A convicção de que é possível dialogar e criar oportunidades de
geração de renda.
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